MAYDAY :: Neste dia as pessoas respondem juntas ao massacre que se diz ser inevitável.
1 DE MAIO :: O dia de quem trabalha é aquele em que escolhemos juntar-nos: precários, desempregados, bolseiros, mal-empregados, estudantes, trabalhadores informais, intermitentes, solidários, conhecidos, amigos, famílias. Porque sabemos que juntos temos força de sobra para derrotar o medo.
ESTABILIDADE SOCIAL :: Trabalho com direitos é a base de qualquer país que queira um futuro digno. Queremos participar na construção daquilo que é para todos: com salários, com produção, com economia, com saúde, com escolas, com justiça, com bons serviços públicos. Não queremos emprego para toda a vida, até porque muitos de nós não querem ficar num Call-Center ou num Shopping para sempre, engordando quem lucra com a nossa exploração. Exigimos sim o respeito e os direitos que merecemos no trabalho e na vida.
O FMI E A BANCA :: Sabemos que nada acontece por acaso, e que nas Bolsas de Valores só joga com dinheiro. De outros valores nada sabe quem aposta com as nossas vidas e ganha com a destruição das mesmas. E é lá que a nossa vida se vai. Passa de um computador para outro, de uma conta para outra... Desaparecem os impostos que deviam pagar escolas, subsídios de desemprego, de doença, hospitais... Desaparecem os números que vão para offshores... Desaparecem os direitos de milhões para se consolidarem os privilégios de poucos. A “ajuda externa” de que falam só vem ajudar quem já tem tudo, e empurrar-nos ainda mais para baixo. O FMI já provou servir apenas os interesses financeiros e a banca, responsáveis pela crise em que nos encontramos. Em contrapartida pela injecção de capital no sector financeiro, além de juros exorbitantes que pagaremos, o FMI exige o fim dos nossos direitos e a nossa sujeição. O resultado será o mesmo da Grécia e Irlanda: desemprego crescente e contínuo, recessão económica e destruição do tecido social. A esta “inevitabilidade” respondemos: FMI Fora Daqui!
ESTABILIDADE NA VIDA :: Queremos trabalhar. Não devemos nada a ninguém. Se alguém deve alguma coisa, são aqueles que durante dezenas de anos vêm acumulando mais riqueza que todos nós juntos. Dizem que queremos facilidades e trabalho para a vida. Respondemos que queremos direitos na vida, sim, pois os deveres já cumprimos. Facilidades tem quem nos explora, e de sobra. Nós vivemos o contrário: dividimos o que já é pouco, vivemos em quartos alugados e de favores, pedimos aos pais ou amigos ajuda para pagar uma propina ou até para comer, somos encurralados quando ocorre uma doença ou gravidez, tão inoportunas para os empregadores sem escrúpulos que vivem do nosso trabalho.
O MayDay junta muita gente à rasca. Muita gente com vontade de bater o pé no chão. De fazer o que for preciso para não deixar a justiça ser ainda mais cega. Queremos desvendar a justiça e reequilibrar os pratos da vida. Exigimos medidas já, pelos direitos de todos, que condenem quem roubou e rouba, desviou e desvia, especulou e especula e com isso arrasta as nossas vidas para a miséria de tempos passados.
Não aceitamos ser os despojos de uma sociedade injusta e desistente! Lutamos contra a precariedade! Temos cada vez menos a perder, mas temos uma Vida a ganhar!
1 DE MAIO :: O dia de quem trabalha é aquele em que escolhemos juntar-nos: precários, desempregados, bolseiros, mal-empregados, estudantes, trabalhadores informais, intermitentes, solidários, conhecidos, amigos, famílias. Porque sabemos que juntos temos força de sobra para derrotar o medo.
ESTABILIDADE SOCIAL :: Trabalho com direitos é a base de qualquer país que queira um futuro digno. Queremos participar na construção daquilo que é para todos: com salários, com produção, com economia, com saúde, com escolas, com justiça, com bons serviços públicos. Não queremos emprego para toda a vida, até porque muitos de nós não querem ficar num Call-Center ou num Shopping para sempre, engordando quem lucra com a nossa exploração. Exigimos sim o respeito e os direitos que merecemos no trabalho e na vida.
O FMI E A BANCA :: Sabemos que nada acontece por acaso, e que nas Bolsas de Valores só joga com dinheiro. De outros valores nada sabe quem aposta com as nossas vidas e ganha com a destruição das mesmas. E é lá que a nossa vida se vai. Passa de um computador para outro, de uma conta para outra... Desaparecem os impostos que deviam pagar escolas, subsídios de desemprego, de doença, hospitais... Desaparecem os números que vão para offshores... Desaparecem os direitos de milhões para se consolidarem os privilégios de poucos. A “ajuda externa” de que falam só vem ajudar quem já tem tudo, e empurrar-nos ainda mais para baixo. O FMI já provou servir apenas os interesses financeiros e a banca, responsáveis pela crise em que nos encontramos. Em contrapartida pela injecção de capital no sector financeiro, além de juros exorbitantes que pagaremos, o FMI exige o fim dos nossos direitos e a nossa sujeição. O resultado será o mesmo da Grécia e Irlanda: desemprego crescente e contínuo, recessão económica e destruição do tecido social. A esta “inevitabilidade” respondemos: FMI Fora Daqui!
ESTABILIDADE NA VIDA :: Queremos trabalhar. Não devemos nada a ninguém. Se alguém deve alguma coisa, são aqueles que durante dezenas de anos vêm acumulando mais riqueza que todos nós juntos. Dizem que queremos facilidades e trabalho para a vida. Respondemos que queremos direitos na vida, sim, pois os deveres já cumprimos. Facilidades tem quem nos explora, e de sobra. Nós vivemos o contrário: dividimos o que já é pouco, vivemos em quartos alugados e de favores, pedimos aos pais ou amigos ajuda para pagar uma propina ou até para comer, somos encurralados quando ocorre uma doença ou gravidez, tão inoportunas para os empregadores sem escrúpulos que vivem do nosso trabalho.
O MayDay junta muita gente à rasca. Muita gente com vontade de bater o pé no chão. De fazer o que for preciso para não deixar a justiça ser ainda mais cega. Queremos desvendar a justiça e reequilibrar os pratos da vida. Exigimos medidas já, pelos direitos de todos, que condenem quem roubou e rouba, desviou e desvia, especulou e especula e com isso arrasta as nossas vidas para a miséria de tempos passados.
Não aceitamos ser os despojos de uma sociedade injusta e desistente! Lutamos contra a precariedade! Temos cada vez menos a perder, mas temos uma Vida a ganhar!
A Rua é Nossa!
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